Fácil, e não tanto: cobrindo suas necessidades de afeto.
Que se sinta querida e valorizada
Que saiba que a queremos, que é um privilégio tê-la entre nós, fazendo parte de nossas vidas. Saber que a queremos sempre, faça o que fizer. Não quer dizer que nos pareça bem tudo o que decida fazer, mas sim que o amor nunca estará em interdito.
Que se sinta segura: evitar situações
Evitar situações sem sentido como deixar o bebê chorar quando poderíamos acalma-lo, deixar chorar quando poderíamos acompanha-lo ou assusta-lo para conseguir que se comporte bem (se fizer isso, virá um monstro ou a polícia). Os pais, sua casa, deve ser um lugar de segurança mental e emocional, o lugar onde ninguém ferirá seu coração de propósito.
Que cresça em um ambiente amoroso
Que tenha estabilidade, que sejamos carinhosos, com sentido do humor e lhe mostremos o pouco que nos importa o que pensem os demais de nós mesmos. Que sejamos um exemplo para ela: de respeito, de comportamento, de diálogo, de dar e receber carinho…
Que tenha um equilíbrio entre liberdade e limites
Que seja livre para avançar na vida e tomar decisões, mas tenha uns limites claros e lógicos que lhe mostrem que sua liberdade acaba onde começa a dos demais. E que deseje para os demais o que deseja para si mesma.
Que passemos tempo com ela
Que possamos conversar, negociar, abraçar, beijar, amar, brincar, pular, correr…
Uma infância assim é o que qualquer criança precisa para se sentir amado e saber-se respeitado. Quando se sinta respeitado, será mais capaz de respeitar os demais e, dificilmente, se rirá de ninguém por seu físico, porque não terá a necessidade de atuar como uma pessoa tóxicas, que “apaga outras luzes para que seu pouco brilho se veja mais”. E, sentindo-se querida, será mais capaz de querer e se querer e de saber que pessoas são as que valem a pena. Assim, dificilmente, fará caso de opiniões alheias que causam dano e será mais fácil que sua autoestima não dependa da opinião dos demais sobre seu físico ou maneira de ser.
É um trabalho dos pais e de todos, mas podemos começar desde já. Não acha?
* Texto de Armando Batista, pai e enfermeiro pediatra (@armandobatistaep)
Educação Emocional
Na seção Educação Emocional aprendemos como ajudar nossos filhos a reconhecer e identificar as emoções corretamente. A partir do desenvolvimento da inteligência emocional, a criança está preparada para vivenciar situações várias de uma maneira equilibrada. Descubra mais: