O castigo é um dos recursos para corrigir algum mau comportamento de seu filho. Quando os pais optam por esse estilo de educação autoritária, o fazem com o objetivo de eliminar as condutas negativas de seu filho. Buscam recursos para substituir esse comportamento por outro mais aceitável e positivo.

No entanto, se a criança recebe um castigo e não é levado a refletir sobre o que fez, não conseguirá melhorar seu comportamento. Ao contrário, seguirá atuando igual, mas com mentiras para evitar ser castigado. E assim se dá, se a criança já é grandinha. Se a criança tem uns 3 ou 4 anos, dificilmente entenderá o objetivo de um castigo. Ela não consegue, sozinha, refletir sobre as consequências de seus atos. Logo, devemos ser nós guias para ajuda-la a compreender porque não deve atuar de tal modo.

Como castigo meu filho

Em geral, os pais que decidem castigar o filho, retiram-lhe um estímulo de que tanto gosta. Ou, mesmo, impõe-lhe o que não gosta. Privar a criança de algo do que gosta. Nesse caso, os pais costumam ameaçar com não deixar ver televisão, jogar o videogame, brincar com os amigos na rua. Nesse caso, a criança, ao sentir-se ameaçada, provavelmente, obedecerá a seus pais, no entanto, o fará porque tem medo. Privá-lo do que mais gosta pode gerar frustrações e ressentimento.

Outra opção de castigo é retirar a criança da cena que está vivenciando, isto é, do problema que ele está ocasionando. Por exemplo, se um irmão está batendo no outro, arrastar um deles pelo braço e manda-lo para o quarto. De imediato põe fim ao comportamento agressivo da criança, mas não soluciona o problema, pois esta seguirá batendo no irmão em outras ocasiões. O melhor é afastá-los. Ao estar um diante do outro, podemos conversar sobre a conduta equivocada que estão tendo e o que se espera de uma relação de irmãos.

Isso sem contar o castigo físico, tais como empurrões, beliscões, palmadas ou surras, além do maltrato verbal. Tudo isso é efetivo para interromper imediatamente o comportamento inadequado do menor, porém, a longo prazo é muito prejudicial. Esse tipo de castigo fomenta a violência e a faz aceitável no círculo social ou no núcleo familiar. A criança tem seu caráter e equilíbrio emocional prejudicados ao desenvolver ressentimento, rebeldia, retraimento e redução da autoestima.

Ainda assim, muita gente segue esse estilo de educação autoritária. São pais que tem em conta o tipo de educação que receberam em casa. Como se tornaram homens bons, ainda que tenham sido vítimas de castigos físicos em casa, consideram positivo o recurso. No entanto, se refletissem, se dariam conta de que são indivíduos com vários complexos gerados por esse tipo de criação. Costumam ser adultos inseguros, sem iniciativa e tomados pelo medo.

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