Desde que nos tornamos pais, a maioria dos planos de ócio que fazemos é pensando em nossa filha. Buscamos fazer programas voltados para ela. Daí que não faltam idas a parques, restaurantes com play, visitas a espaços abertos com animais… Chega a um ponto que também sentimos falta de programas em família mas que atenda também nossos interesses. Bateu a ideia de ir a um Museu de Ciências. A dúvida é se Laura, sendo um bebê, se entreteria em meio a tantos experimentos científicos.

Geralmente, os museus de ciências estão recomendados para crianças a partir de 4 anos, porque podem compreender alguns dos conceitos apresentados pelos experimentos. Isso não exclui levar bebês, já que muitos deles são segundos filhos. Em outras palavras, os pais levam bebês porque acompanham seus irmãos que já tem mais de 4 anos.

Vale a pena ir com bebês no Museu de Ciências

Não é o nosso caso. Laura tem 19 meses e é filha única. Sempre fomos a museus de ciências, porque adoramos conhecer os experimentos científicos que marcaram a história da humanidade. Gostamos de brincar com a multiplicidade de experiências. Era o momento.

Que surpresa! Laura esteve atenta a tudo. Mexeu em tudo. Alguns experimentos lhe chamavam mais atenção que outros. Isso é certo. Não entendeu os conceitos e tampouco nos propusemos a explicar-lhe. Deixamos apenas que vivesse a experiência tal como quisesse.

E foi realmente muito divertido. O maior benefício que vemos de tê-la levado ao museu é fomentar a curiosidade. Bem é certo que os bebês são curiosos por natureza. Estão vivendo uma explosão dos sentidos e tem a necessidade de explorar o mundo. Tocam em tudo, querem escutar novos sons, ver coisas novas.

No museu vimos como aliada à curiosidade trabalhava a concentração. Precisava estar atenta sempre que queria brincar com algum experimento. Um exemplo foi o labirinto de espelhos. Infelizmente não temos fotos porque vivemos um pequeno incidente ali. Entramos no labirinto. Laura ficou muito eufórica de ver como sua imagem se reproduzia de maneira contínua e múltipla nos espelhos. Tentando sair do labirinto foi correndo em direção a um espelho e bateu a cabeça.

Para nossa surpresa, não chorou. Quis entrar uma e outra vez, mas já desde outra perspectiva. Foi muito mais concentrada e atenta para não se chocar contra um dos espelhos. Ria vendo sua imagem e se divertia muito.

Museu de Ciências como um parque de diversão

Fomos ao Eureka Museu, em San Sebastián (Espanha). Trata-se de um Museu de Ciências bem conceituado, dada as suas distintas atrações.

Em síntese, o bebê não viverá a função primordial do museu de ciências que é instruir de maneira lúdica crianças e adultos. Para o bebê, esse é um espaço de exploração como outro qualquer, mas cheio de coisas que nunca tinha visto. Esses experimentos sempre tem uma causa e um efeito. Isso a Laura entendia bem.

Por exemplo, se dava conta de como a bola ia de um lado a outro do círculo. Quanto maior a circunferência, mais lenta era a rotação. Ao entrar pelo tubo, a rotação da bola era rápida e contínua. Vimos como jogava o corpo pra frente para ver o que ocorria. Atenta a tudo.

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No contato com o corpo, como atraíamos os raios.
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Dançar e observar nossas imagens na tela infravermelha.

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Laura se divertiu vendo como a bola caía pelo tubo e, conforme a velocidade, dava fazia o looping.

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Um simulador de levantamento de peso, para ela, é uma gangorra.

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E que não tenhamos pressa. Ver como os conos se enchem e se esvaziam conforme vão girando na roda é um total entretenimento. Os minutos passam voando…

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Mundo animalia é um espaço a parte onde estão expostos algumas espécies de animais, tais como peixes, tartarugas, cágados, lagartos, camaleões, cobras e outros.

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