Quanto tempo do dia você dedica a brincar com seus filhos? Sabemos que o ritmo de vida dos adultos é muito complicado. Cada vez temos menos tempo. Se estamos no trabalho, nossos filhos estão na escola. Saímos do trabalho e da escola, mas a jornada não termina. Temos que nos desdobrar para leva-los aos extraclasses. Claro, devemos prepara-los para ser um adulto de sucesso na carreira que escolher. E, não bastasse, voltamos para casa e temos um mundo de coisas a preparar para que, no dia seguinte, possamos recomeçar a nova jornada. Com uma rotina assim, como é difícil conseguir o tempo para brincar com seus filhos, não é mesmo?

Como adultos tendemos a dar pouca importância ao brincar, como se fosse algo próprio das crianças. Dentro de nossas rotinas estressantes, utilizamos o brincar como recurso para entreter a criança enquanto temos que fazer algo (almoço, janta…). E, se a criança nos chama, logo dizemos “vai brincar, vai”. Há vezes que usamos o brincar para afastar-nos de nossos filhos, não os escutando quando nos solicitam. Enganamo-nos, pois o brincar é algo muito sério. É o trabalho mais importante da criança. É através do brincar que ela explora o mundo, conhece seu entorno e aprende regras de convivência.

É certo que, muitas vezes, devemos atuar como observadores, deixando que a criança aprenda por ela mesmo, através de tentativas, de erros e de acertos. Mas, isso não significa que devamos deixar de lado o brincar juntos. Passar tempo junto com nossos filhos é sinônimo de garantir-lhes o desenvolvimento de uma série de habilidades que lhe servirão para a vida. É também uma maneira de ajudar a desenvolver sua autoestima, a empatia com os outros, o controle emocional e físico, entre tantas outras coisas. Para as crianças, não ha dúvidas, de que o tempo com os pais lhes dá segurança e confiança.

O que ocorre quando você brinca com seus filhos?

Estabelecem-se vínculos emocionais positivos. A criança se dá conta de que é importante para nós pais. Ela se sente escutada, sente que o que diz importa.

A criança se sente amada. Ela sente que os pais são capazes de se organizar para passar um tempo do dia com elas.

Gera empatia com outras pessoas. Através dos jogos, podemos ensinar às nossas crianças um monte de coisas. Dentre elas, a ter empatia com outras pessoas. Um jogo pode proporcionar a vivência de um mundo de emoções. Demonstramos felicidade se ganhamos, tristeza se perdemos, raiva se algo não sai como o esperado… Tudo isso faz com que a criança gere empatia.

Reforça sua segurança e autoestima. Uma criança que se sente amada é mais segura, logo tem boa autoestima.

Aprende a compartilhar o tempo e o espaço. Através do brincar trabalhamos turnos e divisão de espaços. Ela aprende que, na convivência familiar, cada um tem um momento para se expressar e que devemos respeitar o espaço do outro.

Reduz o estresse e a ansiedade. Ao se sentir amada e saber que sempre os pais tem um tempo para o jogo, a criança aprende a esperar, a ser paciente.

Reforça sua saúde emocional. Através do brincar podemos ajudar nossos filhos a reconhecerem as emoções, identificando-as corretamente. Aliás, há muitos jogos interessantes sobre as emoções que podemos trabalhar com nossos filhos em casa.

Fomenta o hábito da convivência. Brincar com os filhos melhora a harmonia familiar. É uma forma de que os membros da família se conheçam e possam se relacionar melhor entre eles.

Inteligência Emocional

Na seção Inteligência Emocional aprendemos como ajudar nossos filhos a reconhecer e identificar as emoções corretamente. A partir do autocontrole emocional, a criança está preparada para vivenciar situações várias de uma maneira equilibrada. Descubra mais:

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