Imediatamente depois do nascimento, o bebê buscará o calor de sua mãe, o seio materno.

A natureza é tão sábia que, ao entender que o ser humano é o único mamífero que não pode sobreviver sem sua mãe, já que nascem imaturos, faz com que o bebê precise que sua mãe o tome e o contenha nesse momento e durante todo o tempo. É sumamente importante estar, depois do nascimento, o maior tempo possível em apego. Assim o recém-nascido consegue controlar a respiração, o ritmo cardíaco, a temperatura e, como consequência, o pranto. Isso aumenta a capacidade de amamentar, já que, ao estar em contato pele com pele, aparece de maneira, completamente natural, o reflexo de sucção e o bebê se acalma.

O bebê sempre conseguirá, porque é tão perfeito nosso corpo que o líquido aminiótico que o rodeou durante nove meses tem o mesmo odor que o calostro. Dessa forma, ele será guiado através de seu olfato e se arrastará até o peito. O recém-nascido tenta reptar e buscar o bico do peito. E é preferível assim, não esgota-lo nem obriga-lo quando recém está se acondicionando a este novo mundo e à forma de nascer que o tocou.

Durante este tempo o recém-nascido escutará o coração da mamãe, que é a única música que teve desde sua origem e o que pode conte-lo durante sua vida fora do útero. Começará a ser colonizado pelas bactérias amigas de sua mãe que o protegerão contra a invasão de outras.

Para o recém-nascido, seu habitat é o corpo da mãe. Não os separem. O apego imediato ajudará a estabelecer um maior vínculo com a mãe e diminuirá o estresse do nascimento, ajudando à saúde e ao desenvolvimento emocional em um futuro.

Se os profissionais consideram que não são necessários controles imediatos, que se respeite o “momento sagrado” entre a mãe e seu “filhote”.

* Texto de Acúname – Embarazo y Crianza. Traduzido por Karina de Freitas

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