De repente você descobre que está grávida. O que se experimenta é uma mistura de emoções. Uma mulher grávida fica feliz por ser o caminho para dar à luz uma nova vida. Mas também, as dúvidas que batem parecem ser do tamanho do mundo. Será que serei boa mãe? Será que meu marido será um bom pai? Será que conseguiremos dar tudo o que queremos a nosso bebê? Como educar? Como amamentar, trocar fraldas, cuidar da saúde… Buff… Por aqui passa um turbilhão de perguntas inquietantes. No entanto, depois de ter sido mãe, se você vai ter um bebê, estas são minhas 5 dicas para uma maternidade tranquila.
✔️Siga seu instinto
Instinto de mãe (quase) nunca falha. Siga sua intuição na hora de educar seu filho, apenas você sabe o que ele precisa de fato. Aconselho que leia e se informe sobre os tipos de criação. Busque ser uma mãe consciente que possa responder às necessidades de seu bebê com respeito. Mas não se prenda às teorias. Não engesse a maternidade. Apenas quem convive com seu bebê diariamente, sabe o que ele realmente precisa.
✔️Esqueça os conselhos
Nossa… conselhos sobre a criação dos filhos você vai receber horrores. Serve aqui o dito: “se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia”. Portanto, como você não vai comprar nenhum dos conselhos, delete. Em continuidade à dica anterior, convivendo com seu bebê, você será capaz de identificar suas necessidades. Então nada de entrar na paranoia de ouvir conselhos de mãe, sogra, tia… Cada um tem suas circunstâncias, portanto tenha em conta as suas, as de seu bebê e as de sua família na hora de criar. Bom, com isso não quero dizer que não possa escutar os conselhos, afinal as experiências dos demais também conta na construção das nossas próprias. O cuidado real é não fazer desses conselhos leis que condicionam seu papel de mãe e afetem a relação entre mãe e filho.
✔️Escute seu bebê
Muito atento a que seu bebê tem a dizer. Embora não sejam capazes de falar, são sábios em transmitir sinais do que necessitam. Em geral, tendemos a dizer que um recém-nascido precisa de colo, de comida ou tem alguma dor. Verifique em que situação está seu bebê. Não negue colo se isso é o que necessita. Ele não se acostumará a seus braços. Tenha em conta de que nenhuma mãe vai pela vida carregando no colo um marmanjão de 18 anos.
✔️Adapte-se a ele e não ao contrário
Antes de ser mãe, eu era a melhor mãe. Parecia ter claro tudo o que era preciso para educar um filho. Dentre as mil e uma lições claras que pensava aplicar com Laura estava deixa-la chorar, pois uma hora para. Acreditava que isso significava criar uma filha dependente e incapaz de solucionar os problemas por si só. Vamos, foi ficar grávida, começar a ler, me informar mais, conhecer sobre o cérebro da criança, sobre as etapas do desenvolvimento infantil, sobre os períodos sensíveis… para dar-me conta de que era tudo uma equivocação. Não nego colo, se Laura o deseja. Atendo-a em suas necessidades. Num momento de birra, acompanho suas emoções, sem proibi-la de sentir tudo o que tem dentro. Minha filha tem 2 anos e meio e não é nada dependente de mim. Ao contrário, é um ser livre que sabe bem onde encontrar um porto seguro (os braços de sua mãe e de seu pai).
✔️Busque ter tempo para o casal
Sabe aquela máxima: é importante ser três sem deixar de ser dois? Então, depois que o bebê nasce, o casal passa a um segundo plano. Todos os cuidados se voltam para a nova vida. A nova relação a três se constrói a cada dia. As dificuldades são muitas, mas, com paciência e amor, tudo vai se encaixando. Ter tempo para o casal é muito importante. Contudo, não significa ter tempo para ir pra balada e deixar o filho chorando horrores na casa dos avós, desconsolado porque não pode mamar. Significa aproveitar os instantes a sós para estar juntos. Organizar algum passeio juntos. Sobretudo, dialogar e estabelecer uma relação de corresponsabilidade.
Com certeza vocês vão ser os melhores pais que seu bebê precisa ter.
Criação com Apego
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