Muitos pais optam pelo castigo e por bater em seus filhos como alternativa para discipliná-los. Um tapinha não doi, ao contrário, ajuda a corrigir o erro. Assim afirmariam muitos progenitores favoráveis a esse tipo de recurso disciplinar. Será que de fato o castigo e maltrato físico educam?

Cada vez estou mais convencida de que bater não educa, ao contrário, traz consequências desastrosas para nossos filhos. Meus pais, comigo usaram esse tipo de metodologia, e posso afirmar que somente me ajudou a ser uma pessoa mais insegura, incapaz de dar passos na vida sem antes dar mil voltas pensando os prós e contras, deixando sempre que o contrário seja o freio que me impeça ir adiante.

Sou uma pessoa da paz e não me tornei agressiva porque tenha apanhado, mas estou certa de que isso foi determinante para que me tornasse uma pessoa mais insegura.

De fato, as consequências do castigo e maltrato físico nas crianças podem ser variados. E, obviamente, em cada criança se manifestará de um modo ou de outro. Tampouco precisará que seu filho chegue à idade adulta para você perceber o resultado disso.

O castigo e maltrato físico nas crianças deterioram:

  1. O amor que seu filho tem por você.
  2. A autoestima, o autorrespeito e a autoceitação da criança.
  3. O respeito de seu filho por você.
  4. A capacidade da criança de viver uma vida saudável, com um mínimo de tensão e de conflitos internos.
  5. A habilidade de aceitar a responsabilidade própria.
  6. A capacidade de amar a outra pessoa ou a eles mesmos.
  7. O direito de ter um lar feliz, amoroso, seguro e livre de medo.
  8. A capacidade criativa da criança, assim como a de aprender.
  9. A oportunidade de crescer para ser pais e companheiros não violentos.
  10. A oportunidade para os pais de evolucionarem como seres humanos felizes e livres de tensão.

Claro, muita gente então se pergunta: Como controlar a ansiedade e as birras de meu filho sem bater ou colocá-lo de castigo? Abaixo deixo sugestões de dois artigos nos quais discuto ideias e estratégias para ajudar nossos filhos sem que para isso tenhamos que descontar neles nossas frustrações maltratando-os.

 

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