Desde iParentyy, uma lista de 32 exemplos de maus-tratos psicológicos que cometemos com as crianças. Talvez a maioria se identifique com um ou vários pontos elencados. A ideia não é julgar, mas sim chamar os maus-tratos por seu nome, a fim de evitar que se normalizem. Cometer erros é normal, mas persistir neles, sabendo o dano que causa na criança, não o é. O convite é para que nos abramos às mudanças. Reconhecer o erro é um grande e um excelente avanço. Não devemos nos sentir culpados por determinadas condutas. Mais bem, devemos refletir para ser agentes de uma mudança se queremos promover uma cultura de paz.

Exemplos de maus-tratos psicológicos com crianças

  1. Gritar.
  2. Insultar.
  3. Negar-lhe afeto (“não gosto de você”).
  4. Fechar-se.
  5. Debochar da criança.
  6. Deixar de falar com a criança (dar um gelo).
  7. Ameaçar.
  8. Humilhar ou ridicularizar.
  9. Desqualificar ou menosprezar.
  10. Discriminar.
  11. Criticar.
  12. Culpar a criança por problemas dos adultos (“nos separamos por sua causa”).
  13. Explorar ou corromper (“trabalhe para trazer dinheiro pra casa”.
  14. Ignorar.
  15. Amedrontar.
  16. Isolar.
  17. Bater (dar palmadas).
  18. Comparar.
  19. Exigir demais.
  20. Obrigar com autoritarismo e arbitrariedade (“faça isso porque eu estou dizendo pra fazer”).
  21. Brigar ou discutir diante das crianças.
  22. Impor esteriótipos de gênero.
  23. Etiquetar ou rotular.
  24. Excluir.
  25. Forçar a comer.
  26. Falar mal do outro pai na frente das crianças.
  27. Não respeitar seus tempos, apressando-os.
  28. Subornar.
  29. Prometer e não cumprir.
  30. Praticar o tempo fora ou a “cadeira para pensar”.
  31. Corrigir ignorando suas emoções.
  32. Condicionar o afeto (premiar e castigar)

Algum exercício de reflexão

Uma atividade sugerida de reflexão sobre o tema é elaborar uma lista onde anotemos quais dessas condutas praticamos com nossos filhos. O objetivo não é nos sentirmos culpados, mas sim para aprender de nossos erros. Outro exercício é pensar e escrever quais dessas coisas foram praticadas por seus pais em sua infância. Pensar que foi e como você se sentiu ou se sentia. O mesmo objetivo, aprender.

De fato, por muito tempo acreditamos que a educação recebida de nossos pais era o normal e o correto. No entanto, há outras formas de educar que podem ser baseadas na empatia, no respeito e no amor, sem maus-tratos psicológicos, físicos ou abusos. A Criação com Apego e a filosofia Montessori podem nos ensinar muito sobre nossos filhos e nós mesmos.

Disciplina Positiva

Através da Disciplina Positiva aprendemos a centrar-nos em potenciar habilidades em nossos filhos para que possam ser capazes de solucionar problemas por eles mesmos. Também reconhecemos que castigos físicos e psicológicos não são recursos que favoreçam a criar crianças com autonomia, responsáveis e independentes. Saiba mais:

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