Pretender que é a amamentação a que nos “prende” ao bebê, é uma afirmação expressa com toda intenção. É o mesmo argumento que convenceu nossas mães de que a libertação da mulher passa por escolher a mamadeira. E a realidade é que, com peito ou sem ele, as mulheres não são mais livres hoje nem melhor consideradas.

Seguimos escravas de um sistema que penaliza a reprodução em pró da produção. Perdemos um direito, nosso e de nossos filhos, e, em troca, não obtivemos o prometido. Isso sim é escravidão.

Escravidão é estar submetidas a políticas anti-conciliatórias sobre as quais não escuto se manifestar a maioria daqueles que criticam a amamentação, nem a esses empresários sem escrúpulos que seguem considerando a maternidade uma praga profissional.

Nesse sentido, sim, há muitas mulheres “escravas”, por conta de um salário que necessitam, se veem obrigadas a tomar decisões contra sua vontade. Isso é submissão, não que uma mulher que o desenha, ponha seu corpo à disposição de seus filhos.

E o que, realmente, sim é uma escravidão é ter que pagar por um substituto do alimento que nossos corpos produzem “em série”, mas de muita pior qualidade. Ou parece que pagar pelo leite artificial é uma opção? Vamos ver como me explicam quanto de libertador tem ter que pagar por alimentar nossos filhos quando nós já trazemos o alimento perfeito sem custo!

A maternidade sem tabus!

* Texto de Nohemi Hervada P. (@Centro Perinatal Nacimiento Feliz)

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