Então você tem um filho. O primeiro choro é vida, pois é o momento mais lindo que podemos imaginar viver um dia. Marca o nascimento de um serzinho tão esperado. Mas começam a passar os dias e… chora, chora, chora. Chora porque tem fome, porque tem cólica, porque tem sono. Então, como fazer meu filho dormir sem chorar?

Hoje vou falar do choro na hora de dormir. Quando Laura nasceu, optamos pelo berço co-leito (co-sleeper) com amamentação livre demanda. Ou seja, queríamos ter nossa filha ao lado de nossa cama, mas sem compartilhá-la para que pudesse atende-la no momento em que necessitasse amamentar ou quisesse afeto.

Na realidade, o primeiro mês e meio de vida foi em cama compartilhada. Tive problemas com a amamentação e fazer o pele a pele era muito importante para estreitar o vínculo e melhorar a sucção do leite do peito. No entanto, passado o tempo, o corpo também sente, pois a posição que tinha que estar era incômoda.

Era chegado o momento de ajudar a que ela estivesse a meu lado, mas no espaço ao qual lhe destinamos, o berço co-leito.

Vamos às pesquisas. Como havíamos optado pela criação com apego, buscava alguma forma de fazer Laura dormir sem chorar. E conseguimos. Costumo colocar Laura para dormir em meus braços e quando está dormida a coloco no berço. No início requereu muita paciência, pois nada mais sentir o colchão do berço, ou melhor, a ausência do colo da sua mamãe, começava a chorar. Então aí era recomeçar.

Com os dias tudo fica mais fácil. Embora, confesso que, ainda hoje, com oito meses, ela continua se despertando ao menos uma vez à noite. Consideramos que a experiência tem sido positiva, pois conseguimos que Laura dormisse sem que passasse por situações de estresse ou chorasse desesperadamente.

O que não nos convenceu é o método que consiste em deitar o bebê no berço quando ainda não está dormido completamente e acudir se o bebê chora para acalmá-lo, sem chegar a pegá-lo no colo, nem tirar do berço. Então, simplesmente, se acalma o bebê e volta a sair do quarto dando um intervalo de tempo que irá aumentando até que o bebê se resigne a que você não o pegará e acabe dormindo. Nesse processo, o bebê passa por situações de estresse sufocantes, até que se acostume.

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