Essa gente que grita cantadas pela rua como se seu corpo fosse assunto seu ou seus olhares de luxúria te dissessem algo que não fosse nojo.

Essa gente que sempre pensa que o machismo ou o racismo são paranóias das vítimas porque não tem nem direito a expressar seu mal-estar.

Essa gente que escuta prestigiar uma mulher por sua sexualidade, insultar o outro por seu aspecto, roupa, penteado ou companheiros.

Essa gente que odeia os que não compartilham seu amor por sua equipe de futebol, identidade nacional ou ideologia política.

Essa gente que maltrata ou mata os animais por prazer.

Essa gente que, para insultar, faz referência à orientação sexual.

Essa gente que recorre à ameaça quando você expressa sua vontade livre ou diferente.

Esse políticos que debocham de outros por como vão vestidos, que se aproveitam de seus cargos par roubar ou estafar, que usam a mentira ou o insulto como estratégia de campanha.

Esses que justificam os maus-tratos às crianças, às mulheres, por não obedecer ou porque provocaram.

Essa gente que passa os limites dos demais se podem sair impunes e tratam de se aproveitar deles.

Essa gente que cospe na rua e avança a faixa de pedestre, briga pelas ruas por um pênalti.

Esses juízes que dizem que as meninas se vestem como putas ou asseguram que não se pode ensinar respeito sem uma bofetada. Esses são os responsáveis, eles e toda a corja que os aplaudem e se divertem com seus insultos depreciativos aos menores.

Esses políticos que mentem conscientemente sobre a misoginia, o abuso e o assédio ou querem deixar desprotegidas as centenas de milhares de mulheres vítimas da violência de gênero, que odeiam as pessoas imigrantes e querem coloca-las em campos de concentração ou querem colocar em valor os costumes ancestrais de tortura animal.

Não nos perguntemos de onde nasce a violência infantil, o abuso escolar ou o maltrato de gênero adolescente. Temos a resposta: os adultos estão ensinando-lhes.

* Texto de Mireia Long, Pedagogía Blanca.

Criação com Apego

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