http://www.criandocomapego.com/tag/emocoes/É possível colocar limites nas crianças sem, contudo, usar de métodos violentos e autoritários. Podemos promover uma criação desde o respeito, o apego, o afeto e a empatia. Para isso, é preciso que nós pais nos reeduquemos. Logo, deveríamos estar atentos para não marcar limites que impeçam o desenvolvimento de nossas crianças. Você jamais deveria proibir seus filhos de fazer estas coisas:

Fazer perguntas

Claro, muitas vezes estamos cansados. É natural. O trabalho é cansativo e cada vez é mais difícil encontrar tempo para os filhos. Quando esperamos ter um tempinho para descansar, ver a televisão, ler notícias… a criança chega e nos faz uma pergunta. Em situações assim, o mais fácil seria mandá-la para seu quarto para que continue brincando e dizer-lhe que mais tarde responde.

Não perca a oportunidade de fazer coisas junto com seus filhos. Responda a cada uma das perguntas, com calma. Ao se sentar com as crianças para escutá-las e respondê-las, vocês fortalecem o vínculo e mantém uma relação estreita com elas, fundamental para estabelecer a confiança.

Chorar

A época das birras, sem dúvidas, é a pior. No entanto, não proíba as crianças de chorarem. Tampouco sinta vergonha em público porque seu filho está chorando. Chorar faz parte da vida. Lembre-se de que, por trás do choro, há uma emoção que aflora ou uma necessidade a ser suprida.

Não emprestar suas coisas

A criança passa por fases durante o seu desenvolvimento cognitivo. Uma delas é aprender a reconhecer o que é seu e o que é dos demais. É normal que ela não queira dispor de suas coisas como fazemos nós, os adultos. Explique que pode dividir suas coisas com as outras crianças, mas nunca a obrigue. Evite fazer piadas ou etiquetá-lo de egoísta porque não queira emprestar sua bola ou seu carrinho. É uma fase.

Dizer “não”

A criança é um sujeito no mundo como qualquer outro adulto. Não se trata de um súdito que deva fazer exatamente as coisas como queremos. Ele é apenas mais um membro. Pouco a pouco vai aprendendo as regras de convivência em família, bem como os limites. No lugar de proibir-lhe dizer “não”, busque estabelecer acordos ou explique por que, às vezes, deve fazer o que não quer.

Fazer barulho

Não proíba seu filho de se divertir na infância. Fazer barulho é algo próprio das crianças. Ainda não controlam os tons de voz e é através do grito e do barulho que externam suas emoções.

Ter medo

As crianças pequenas tem medo. Também é normal. A cada etapa está em contato com coisas e pessoas antes desconhecidas. Precisa se adaptar, torná-las conhecidas. Respeite o seu medo. Em lugar de fazê-lo passar vergonha porque tem medo, melhor explique a ele por que não deveria ter medo. Se persiste, abrace-o e diga que você está a seu lado.

Ter segredos

Com o passar dos anos a criança desenvolve sua identidade. Aprende que também tem seu espaço pessoal e que este deve ser respeitado. Claro que devemos estar atentos aos passos de nossos filhos, mas devemos aprender a respeitar seu espaço pessoal.

Chatear-se e ter inveja

Toda criança tem direito a sentir emoções negativas, tais como chatear-se ou ter inveja. A nós pais cabe ajudá-los a reconhecer essas emoções e trabalhar com ela para que possa enfrentar melhor as situações. Não é porque uma emoção nos parece “ruim”, que a criança não deva escondê-la quando a sentir.

Errar

Errar é humano. Não é mesmo? A criança é humana. E com tão pouca idade, é o sujeito passível de aprender com os erros. Não cobre de uma criança perfeição ou atitudes corretas sempre. Deixe que se equivoque! Ajude-o a perceber o erro e juntos busquem a melhor solução para corrigi-lo.

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